segunda-feira, 2 de março de 2015

Dermatite alérgica por picada de pulgas (DAPP)

Como já deve ter dado para perceber (e se ainda não deu mais posts surgirão), a Kellynha é a minha cachorrinha mais problemática e a maioria das coisas que ela já deve são inéditas para mim.
Certo dia ela apareceu com uma casquinha de ferida na cabeça; achávamos que ela tinha tacado a cabeça em alguma quina (porque quando ela ouve cachorros latindo na rua fica possuída e sai correndo e latindo malucamente pela sala). No dia seguinte havia uma colonia de feridas que ia do topo da cabeça, passando pelo pescoço, até o peito.

Saímos correndo para a clínica veterinária (a essa altura a médica já reconhecia a Kellynha pelos latidos na recepção) e o diagnóstico foi fácil: DAPP (dermatite alérgica por picada de pulgas) ou simplesmente alergia de pulga. VÉI eu nunca tinha ouvido falar na possibilidade de um cachorro ter alergia de pulga! Eita cachorra premiada, haha!

Pra piorar, eu não aplicava nenhum produto de prevenção com regularidade porque ela não sai na rua e, mesmo que saísse, odeia outros cachorros. Também damos banho em casa, só a levamos no pet shop quando é preciso tosar. Pesquisando depois, vi que nada disso adianta. A pulga pode até pegar carona nas pessoas, chegar em casa e descobrir que tem um animal de pelo fofo para ela usar. Ela também poderia ter usado o Luke, que sai mais, como transporte também. Quando algo assim acontece, é preciso limpar a casa, a cama do cachorro e por onde mais ele fica porque a bichinha nem passa a maior parte do tempo no cachorro, só sobe nele para se alimentar.
A nossa sorte é que provavelmente a Kellynha pegou uma única pulga macho, porque a Bu não teve problema algum!

Voltando para a clínica, a veterinária aplicou 2 injeções nela, um antibiótico (Convenia) e um anti-alérgico (não me lembro o nome); fora isso eu teria que dar um remédio via oral e passar um cicatrizante nas feridas, duas vezes por dia. Essa foi a parte mais chata porque o spray do remédio estava com problema e eu tinha q borrifar em um cotonete e então passar na Kellynha, feridinha por feridinha.

Sorte a minha que ela colaborou bastante!
No fim deu tudo certo, ela se recuperou até mais rápido que a média e não teve nenhuma recaída. Depois disso comecei a passar Frontline regularmente em todos, já que é fácil um passar para o outro, principalmente nos meses mais quentes. Se o cachorro for muito frescurento como as minhas, é bom testar primeiro em uma parte da pele e ver se não há reação alérgica. O único problema é que demorou um pouco pra fazer efeito, eu vi a pulga andar no pelo dela 3 dias depois de aplicado. Pelo menos em algum momento funcionou! Talvez haja marcas mais eficazes, mas tenho receio de mexer em time que está ganhando.

Nenhum comentário:

Postar um comentário