segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Feiras de animais clandestinas

Postei este texto em um outro blog há 3 anos atrás e o assunto ainda continua válido e, infelizmente, nem um pouco resolvido. =(

Resolvi escrever este post depois de ver esta notícia. O lugar descrito é bem em frente ao pet onde levo a minha cachorrinha religiosamente a cada 15 dias para tomar banho. Às vezes passávamos lá só pra ver, mas ao mesmo tempo ficávamos com muita dó.
Os coitadinhos passavam o dia sob um solzão, alguns dentro de caixas de papelão e com poucos cuidados. Vimos uma vez um filhote de chow chow vomitando, enquanto a vendedora o limpava de qualquer jeito, dizendo que era normal porque ele tinha comido demais. -_-"
Nas últimas semanas, realmente vimos alguns carros da prefeitura fiscalizando e uma vez até levaram alguns cachorrinhos. Mas não adianta, é só dobrar a rua que lá estão eles, vendendo filhotes nos portas-mala dos carros.

Esta prática é uma de tantas outras que são erradas e que dificilmente serão erradicadas por aqui. É muito fácil colocar cachorros para cruzarem e encontrar pessoas que não resistam à fofura dos filhotinhos.

Antes esses criadores vendiam suas "mercadorias" na frente do parque Villa-lobos, ou seja, a poucos metros de distância deste mesmo pet e em condições ainda piores.
Foi nessa feira que compramos o Flick, o poodle que já citei aqui no blog. Na época o compramos por dó mesmo, porque nas condições em que ele se encontrava não duraria muitos dias. Ele viveu só mais 5 anos, quando deveria ter vivido muito mais mas afinal não sabíamos de onde ele veio, como eram os pais e em que condições ele foi criado até o dia que o encontramos.

Não adianta comprar pela afeição, pela dó, ou pelos preços mais baixos: de um jeito ou de outro este tipo de negócio lucra e mais gente irresponsável entra nele. É tão difícil quanto não dar esmola para uma criança no farol, mas não podemos fazer essas rodas do dinheiro fácil a qualquer custo girarem.
Ao mesmo tempo, há tantos outros cachorros abandonados, esperando por um lar e pessoas que os cuidem e que são tão cachorros quantos os de raça.
Sempre há soluções honestas que se encaixam às condições de cada um.

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Usando a esteira

Moramos em uma vizinhança não muito bonita e segura, para piorar as cachorrinhas são invocadas e pequenas. Ou seja, seria muito fácil de encontrarem briga com outros cachorros e não dariam conta do recado. Por isso tivemos a ideia de colocá-las na esteira para fazer exercício.



A Kellynha aprendeu muito bem e rápido, não precisamos prendê-la na coleira nem nada. No começo segurávamos dos lados e com o tempo soltando. Claro que todo o processo, até hoje, é recheado de elogios porque é a melhor recompensa que funciona para ela. Ah sim, sempre depois que ela já fez xixi e coco porque às vezes ela deixa algo escapar. Deve ser muito esforço, heh!


Já a Bu estava indo bem, mas a Kellynha tentou mordê-la e desde então ela tem um medo danado. Tentamos o mesmo processo, amarrar na coleira, segurar de jeitos diferentes e nada deu certo. Minha última tentativa foi andar junto com ela, presa na guia - que é um pouco complicado e muito apertado! Espero que daqui um tempinho a gente melhore isso.

Em ambos os casos, não deixo a velocidade passar de 1.5 porque as patinhas delas são muito curtas e elas se cansam muito rápido por causa do nariz achatado. Também não se pode deixar muito tempo. Como a Kellynha tem problemas na bacia e nos joelhos, a veterinária vetou ainda mais os exercícios (não que ela fizesse muito antes disso, haha). Por isso não passam de 10 minutos. Se não fosse pelo problema, não poderia passar de 40 e mesmo assim teria que ser um aumento gradual.

O ideal é sempre passear com o cachorro fora de casa, tanto como exercício, liberando a energia acumulada; quanto para socialização com outras pessoas e cachorros. Ainda assim a esteira é legal para estes casos específicos como o meu, ou quando não se tem muito tempo e o cachorro tem energia demais para se gastar!

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Apresentação: Bu

Enquanto a Kellynha a gente procurou porque precisava de um cachorro e o Luke nos escolheu; a Bu apareceu aleatoriamente do nada simplesmente porque o destino dela era parar lá em casa, hehe. 

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Apresentação: Luke

Sabe quando o pessoal diz que o cachorro escolheu o dono, e não o contrário? Foi exatamente isso que aconteceu com o Luke. 

terça-feira, 9 de julho de 2013

Apresentação: Kellynha

Estava em um momento muito crítico sem cachorros em casa, depois da morte do meu primeiro cachorro, o Willy. Era uma fossa sem fim e eu choro até hoje se eu encontrar algum cachorro parecido com ele na rua (sou abestalhada pacas, heh)! Não dava mais para continuar assim! Conversei com a família e todos concordaram que já era hora de ter um bichinho feliz em casa de novo, mas desta vez seria uma fêmea e pequena, para ficar dentro de casa.

segunda-feira, 8 de julho de 2013

O que? Hein? Acuma?

Eu gosto muito de cachorros. Se eu por um acaso ficar sozinha nesta vida, com certeza vou ser aquelas acumuladoras loucas que vivem no meio de trezentos cachorros e seus cocos. Posso falar sobre cachorros, principalmente sobre os meus, por horas, sem perceber que a pessoa está morrendo de tédio.

Resolvi começar este blog para escrever sobre as experiências que passo com meus três lindos cachorrinhos: a Kellynha (juro que não fui eu que escolhi esse nome), a Bu e o Luke; e algumas que já passei com meus que já estão no céu: Willy e Flick. Nos próximos posts vocês vão saber direitinho quem são eles (caso você não morra de tédio, claro).

E é isso, simples assim. Porque cachorro é tudo de bom (e estou usando o slogan de uma marca de ração, hehehe).