segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Apresentação: Luke

Sabe quando o pessoal diz que o cachorro escolheu o dono, e não o contrário? Foi exatamente isso que aconteceu com o Luke. 

O primeiro fato louco foi que eu sonhei alguns dias antes com um cachorro feliz pulando em cima de mim. Ele era branco e com manchas e o que mais chamava a atenção eram os olhos: gigantes, cheios de manha e com cor de mel.

Depois, em uma bela noite, véspera do feriado de 12 de outubro, os vizinhos aqui da frente de casa haviam dado um churrasco (e sujaram a rua inteira no processo). Meus amigos tinham vindo em casa, pedimos pizza, jantamos e quando eles estavam indo embora... um cachorro vira-lata padrão feliz apareceu do nada e pulou em mim, todo feliz, com aquela cara de "eu não sei quem é você mas já te amo"... e os olhos gigantes cor de mel (AAAAA!)!  Logo depois ele desceu e entrou na minha garagem, se ajeitou perto da parede e deitou. Ele já sabia que estava em casa. Meu presente de dia das crianças! xD

Primeira foto, todo lascado da vida
Até hoje eu me surpreendo com tanta coisa que deu certo. Provavelmente ele foi atraído pelo cheiro do churrasco, mas não se apegou a ninguém que estava lá. Quando eu e meus amigos saímos pelo portão, ele pulou justamente em mim. E ainda entrou em casa na maior cara de pau, como ele sabia que era eu quem morava aqui??

 Ele podia não ser branco, mas aqueles olhos, iguais do cachorro do sonho, foram suficientes para me convencer, haha! Fiquei morrendo de dó (e não?) e pedi para minha mãe para deixá-lo dormir lá pelo menos naquela noite, porque parecia que ia chover e tal. No dia seguinte eu já havia escolhido um nome e estava comprando uma coleira e uma guia em uma loja chumbreguinha perto de casa. No outro dia, estava no pet para dar um banhão nele e ainda ganhei uma consulta expressa da veterinária que chutou a idade dele, deu uma olhada geral e arrancou uns carrapatos! Luke já fazia parte da família. 

Segunda ida ao pet, desta vez com direito a frescurinhas
Mesmo assim esperei um tempo para castrá-lo, afinal ele poderia querer ir embora, talvez ele quisesse tentar voltar para casa ou talvez alguém viesse procurá-lo. Nunca havíamos visto ele pelas redondezas - e olha que eu reparo muito em cachorro alheio, hehe! Um dia minha mãe até abriu o portão, mas ele não saiu. Ele já chegou muito bonzinho e a veterinária disse que com certeza ele tinha uma casa. E por ser assim tinha alguns machucados causados por outros cachorros. A gente nunca vai saber o que foi que aconteceu. =(

Improvisando um protetor para o rosto
Pegar um cachorro assim da rua deu um trabalhinho porque precisa começar do zero. Banhão, vacinas, remédio pra pulgas, além dos produtos básicos como comedouros, casinha, etc e tudo de uma vez. Minha sorte, e bota sorte nisso, é que o Luke é extremamente bonzinho e nunca tive problemas graves com o comportamento dele. O único problema que ele tem são uns medos apavorantes de fogos de artifício e de grupos de pessoas falando alto. E também da Kellynha - quando ela aparece latindo que nem louca, ele já senta e fica quietinho com cara de apavorado, haha. 

Realização do sonho da casa própria!
Lukito (eu uso muitas variações pros nomes dos meus cachorros, hehe) provavelmente é o cachorro mais bonzinho que eu já tive. Desde o começo ele foi meu puxa saco e é até hoje (curto mucho isso, hehe), tem uma paciência danada com crianças, não estranha ninguém, nunca o vi rosnar e muito menos querer atacar algo. Também é o único com quem consigo andar um pouco mais sossegada na rua. Resumindo, ele é o meu cachorro muito bom! 

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