terça-feira, 9 de julho de 2013

Apresentação: Kellynha

Estava em um momento muito crítico sem cachorros em casa, depois da morte do meu primeiro cachorro, o Willy. Era uma fossa sem fim e eu choro até hoje se eu encontrar algum cachorro parecido com ele na rua (sou abestalhada pacas, heh)! Não dava mais para continuar assim! Conversei com a família e todos concordaram que já era hora de ter um bichinho feliz em casa de novo, mas desta vez seria uma fêmea e pequena, para ficar dentro de casa.

Aleatoriamente, coloquei uma frase no msn (que não existe mais e eu gostava muito) dizendo que procurava filhotinhos de cachorros de pequeno porte para adotar. Não demorou muito para uma amiga minha da faculdade dizer que o tio do (na época) noivo dela ter uma família de shih-tzus em casa e que não tinha mais condição de cuidar de todos porque estava desempregado. Era o pai, a mãe e um casal de filhos, que estavam com quase um ano. Não me importei que não eram mais filhotes, adorei todos e marcamos de fazer uma visita para que eu os conhecesse.

Kellynha ao fundo, junto com seus pais. A mãe é a mais simpática :D

A história deles era bem complicada. O primeiro casal foi abandonado na rua e ela estava prenha. No parto, 2 dos 4 cachorrinhos morreram e a Kellynha, a mais nova e menor, por pouco não se foi também. Quando chegamos ela estava lá, acuada no cantinho, latindo e fazendo xixi. Claro que eu nem tentei chegar perto , nem dei muita atenção na verdade. Já a mãe era um doce e estava até mostrando a barriguinha pra gente! Qual era a dúvida de qual cachorrinha escolhemos?

Mas na última hora a dona não teve coragem de se desfazer dela (dou toda razão, haha) e então trouxemos a Kellynha mesmo, haha. Ela é toda branquinha, os pelos estavam bem compridos, cheios de nó e manchados de xixi. De lá já fomos para um pet, onde ela teve que ser tosada na máquina zero e ficou parecendo um ratinho, hihi. Aproveitamos e compramos o que ela precisava para viver aqui.

Ratinho!

Chegamos em casa e ela não estava nada à vontade. Ficava dentro da cama só observando tudo com muito medo. A única que ela ainda era um pouco mais chegada era na minha sobrinha! Ela não comeu nada nos 3 dias seguintes, provavelmente porque sentia falta da mãe dela, além de todo o estranhamento do lugar e das pessoas novas. Não ficava muito feliz com a gente e cheirava tudo o tempo todo.

Uma semana depois, os ex-donos vieram nos visitar porque nosso vizinho da frente quis ficar com o irmão da Kellynha. Ficamos até com medo que ela os visse e não quisesse mais saber da gente. Para nossa surpresa, a Kellynha não só não quis nem saber deles como fez a mesma coisa que fez quando fomos buscá-la: latindo no canto e fazendo xixi! Como isso? Ela ainda estava se acostumando com a gente e ao mesmo tempo não queria voltar para onde estava, muito estranho!

Parece que ela tinha decidido de vez. Depois disso ela ficou um amor de cachorrinha! Muito manhosa, queria colo e carinho o tempo todo, brincava um pouco com a minha sobrinha, nos seguia para onde quer que fôssemos e fazia uma baita festinha quando chegávamos em casa.

Nos primeiros meses, já confortável na minha poltrona

Infelizmente juntamos a fórmula ideal para ter um cachorro temperamental maluco: tínhamos uma dó infinita dela + estávamos descontando toda a saudade do Willy nela. Logo a mimamos demais. Ela ainda é carinhosa e apegada até demais na minha família... mas só. Com os outros ela ainda late muito, faz xixi e até tenta morder. Ninguém acredita que ela é um docinho em casa!

Docinho de coco!

Ah sim, é importante esclarecer que não escolhi esse nome! Ela já veio e atendia por ele, então não tivemos como mudar. Eu acho breguinha e tenho vergonha de dizer quando me perguntam, mas eu a amo mesmo assim, hahaha!

Foto recente, mais gordinha, preguiçosa e ao lado da Bu

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