Certo dia ela apareceu com uma casquinha de ferida na cabeça; achávamos que ela tinha tacado a cabeça em alguma quina (porque quando ela ouve cachorros latindo na rua fica possuída e sai correndo e latindo malucamente pela sala). No dia seguinte havia uma colonia de feridas que ia do topo da cabeça, passando pelo pescoço, até o peito.
Saímos correndo para a clínica veterinária (a essa altura a médica já reconhecia a Kellynha pelos latidos na recepção) e o diagnóstico foi fácil: DAPP (dermatite alérgica por picada de pulgas) ou simplesmente alergia de pulga. VÉI eu nunca tinha ouvido falar na possibilidade de um cachorro ter alergia de pulga! Eita cachorra premiada, haha!
Pra piorar, eu não aplicava nenhum produto de prevenção com regularidade porque ela não sai na rua e, mesmo que saísse, odeia outros cachorros. Também damos banho em casa, só a levamos no pet shop quando é preciso tosar. Pesquisando depois, vi que nada disso adianta. A pulga pode até pegar carona nas pessoas, chegar em casa e descobrir que tem um animal de pelo fofo para ela usar. Ela também poderia ter usado o Luke, que sai mais, como transporte também. Quando algo assim acontece, é preciso limpar a casa, a cama do cachorro e por onde mais ele fica porque a bichinha nem passa a maior parte do tempo no cachorro, só sobe nele para se alimentar.
A nossa sorte é que provavelmente a Kellynha pegou uma única pulga macho, porque a Bu não teve problema algum!
Voltando para a clínica, a veterinária aplicou 2 injeções nela, um antibiótico (Convenia) e um anti-alérgico (não me lembro o nome); fora isso eu teria que dar um remédio via oral e passar um cicatrizante nas feridas, duas vezes por dia. Essa foi a parte mais chata porque o spray do remédio estava com problema e eu tinha q borrifar em um cotonete e então passar na Kellynha, feridinha por feridinha.
Sorte a minha que ela colaborou bastante! |
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